quinta-feira, 1 de dezembro de 2011



CRÂNIOTERAPIA



Em acupuntura cerca de cinqüenta por cento das técnicas usam micro sistemas, neste, destaca-se a crânioacupuntura; A crânioterapia resulta da interconexão entre a medicina tradicional chinesa e a Neurofisiologia.
Podemos defini-la como método recente em relação aos milênios da medicina tradicional chinesa e está técnica se baseia na puntura de áreas especificas do crânio com o intuito de estimular áreas correlatas do córtex cerebral, devido a uma forte correlação existente entre o escalpo e o córtex cerebral.
Está técnica além de tratar é um excelente meio de diagnóstico usado pelos acupunturistas pois as áreas que durante a pressão manual na avaliação apresentarem maior sensibilidade deverão ser tratadas com maior ênfase, pois reflete um desequilíbrio interno do corpo que deve ser tratado tanto de forma curativa mas também preventivamente.
Estudos realizados em 1965 já demonstravam ótimos resultados sobre afecções do sistema nervoso, mostrando resultados na pratica muito relevantes nos casos de AVC, Parkinson, esclerose múltipla e paralisia supra nuclear progressiva a despeito destas verifica-se uma melhora do quadro ou a estabilização da doença, não queremos dar a impressão de que se trata de cura, pois sabemos que são quadros que necessariamente precisam de acompanhamento médico e que ainda não tem curta, estaremos focados na melhora da qualidade de vida do pacientes.
Paralelamente ao desenvolvimento da crânioacupuntura neurológica, o DR. Yamamoto somou suas experiências e criou sua própria metodologia com aplicabilidade em quadros álgicos do sistema músculo esquelético como também em paralisias e distúrbios de órgãos internos.
Na realidade de certa forma a acupuntura craniana se assemelha a acupuntura auricular e demais técnicas reflexas da acupuntura, porém com existem penetrações neurovasculares passando através do crânio e em estudos verificou-se a existência de nervos perfurantes que levam o estimulo realizado no couro cabeludo diretamente para o encéfalo em áreas específicas.
O uso desta técnica não implica que  paciente não deixa de realizar  outras formas de tratamento, mas lentamente pode diminuir o consumo de medicamentos para o alívio das dores. Um dos maiores benefícios, além da ausência da dor, há uma diminuição da sintomatoçogia e a redução dos efeitos colaterais causados por esses remédios, como gastrite, lesões hepáticas e renais à longo prazo.

Basicamente localizam-se 11 áreas fora pontos que pertencem aos meridianos e estas 11 áreas podem ser divididas da seguinte forma:
1-      Área motora que pode ser utilizada nos distúrbios motores do lado contra-lateral em casos como AVC principalmente;
2-      Área sensitivas utilizada para o tratamento de desordens sensitivas contra-lateral , dores articulares e /ou em áreas correspondentes do corpo;
3-      Área de controle de tremor e do tônus muscular usada parara o tratamento de espaticidade, torcicolo, tremor nos membros entre outras afecções que tenham como sintomas estes;
4-      Área sensitiva e motora do fortalecimento dos MMII utilizadas especialmente em lombalgias e ciatalgias o agulhamento deve ser sempre contra-lateral;
5-      Área acessória motora ou área de associação de idéias do movimento que deve ser usada nos casos em que há dificuldade do indivíduo em executar o movimento mesmo quando o mesmo e capaz de fazê-lo, porém a compreensão do movimento não acontece;
6-      Área do controle dos vasos sanguíneos podendo ser utilizada nos casos de hipertensão e na promoção da circulação sanguínea em áreas específicas que foram acometidas por alguma doença que provoque a falta de uma boa irrigação de sangue local.
7-      Área da audição e da vertigem usada em casos de labirintite ou doenças que levem a alteração do mesmo;
8-      Área do equilíbrio também utilizada em distúrbios de equilíbrio;
9-      Área visual esta em especial apresenta mwww.gustavooliveirafisio.com.brelhores resultados quando associada a pontos sistêmicos para melhoras de problemas visuais;
10-  Área associada à visão utilizada em distúrbios visuais que alterem a  nitidez de imagens e em especial em seqüelas de AVC ou patologias que afetem a mesma;
11-  Área da linguagem utilizada para o tratamento de afazias motoras onde ocorre a dificuldade de nomear pessoas e objetos levando em casos extremos a mudez, logo   está área pode ser especialmente utilizada em pacientes acometida por esclerose múltipla, seqüelas de AVC e TCE e casos de demência e até mesmo no Alzheimer.   

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