CRÂNIOTERAPIA
Em
acupuntura cerca de cinqüenta por cento das técnicas usam micro sistemas,
neste, destaca-se a crânioacupuntura; A crânioterapia resulta da interconexão
entre a medicina tradicional chinesa e a Neurofisiologia.
Podemos
defini-la como método recente em relação aos milênios da medicina tradicional
chinesa e está técnica se baseia na puntura de áreas especificas do crânio com
o intuito de estimular áreas correlatas do córtex cerebral, devido a uma forte
correlação existente entre o escalpo e o córtex cerebral.
Está técnica
além de tratar é um excelente meio de diagnóstico usado pelos acupunturistas
pois as áreas que durante a pressão manual na avaliação apresentarem maior
sensibilidade deverão ser tratadas com maior ênfase, pois reflete um desequilíbrio
interno do corpo que deve ser tratado tanto de forma curativa mas também
preventivamente.
Estudos
realizados em 1965 já demonstravam ótimos resultados sobre afecções do sistema
nervoso, mostrando resultados na pratica muito relevantes nos casos de AVC, Parkinson,
esclerose múltipla e paralisia supra nuclear progressiva a despeito destas
verifica-se uma melhora do quadro ou a estabilização da doença, não queremos
dar a impressão de que se trata de cura, pois sabemos que são quadros que necessariamente
precisam de acompanhamento médico e que ainda não tem curta, estaremos focados
na melhora da qualidade de vida do pacientes.
Paralelamente
ao desenvolvimento da crânioacupuntura neurológica, o DR. Yamamoto somou suas
experiências e criou sua própria metodologia com aplicabilidade em quadros
álgicos do sistema músculo esquelético como também em paralisias e distúrbios
de órgãos internos.
Na realidade
de certa forma a acupuntura craniana se assemelha a acupuntura auricular e
demais técnicas reflexas da acupuntura, porém com existem penetrações
neurovasculares passando através do crânio e em estudos verificou-se a
existência de nervos perfurantes que levam o estimulo realizado no couro
cabeludo diretamente para o encéfalo em áreas específicas.
O uso desta técnica não
implica que paciente não deixa de
realizar outras formas de tratamento,
mas lentamente pode diminuir o consumo de medicamentos para o alívio das dores.
Um dos maiores benefícios, além da ausência da dor, há uma diminuição da
sintomatoçogia e a redução dos efeitos colaterais causados por esses remédios,
como gastrite, lesões hepáticas e renais à longo prazo.
Basicamente
localizam-se 11 áreas fora pontos que pertencem aos meridianos e estas 11 áreas
podem ser divididas da seguinte forma:
1-
Área motora que pode ser utilizada nos
distúrbios motores do lado contra-lateral em casos como AVC principalmente;
2-
Área sensitivas utilizada para o tratamento de
desordens sensitivas contra-lateral , dores articulares e /ou em áreas
correspondentes do corpo;
3-
Área de controle de tremor e do tônus
muscular usada
parara o tratamento de espaticidade, torcicolo, tremor nos membros entre outras
afecções que tenham como sintomas estes;
4-
Área sensitiva e motora do
fortalecimento dos MMII
utilizadas especialmente em lombalgias e ciatalgias o agulhamento deve ser
sempre contra-lateral;
5-
Área acessória motora ou área de
associação de idéias do movimento que deve ser usada nos casos em que há dificuldade do
indivíduo em executar o movimento mesmo quando o mesmo e capaz de fazê-lo,
porém a compreensão do movimento não acontece;
6-
Área do controle dos vasos sanguíneos
podendo ser
utilizada nos casos de hipertensão e na promoção da circulação sanguínea em
áreas específicas que foram acometidas por alguma doença que provoque a falta
de uma boa irrigação de sangue local.
7-
Área da audição e da vertigem usada em casos de labirintite ou
doenças que levem a alteração do mesmo;
8-
Área do equilíbrio também utilizada em distúrbios de
equilíbrio;
9-
Área visual esta em especial apresenta mwww.gustavooliveirafisio.com.brelhores
resultados quando associada a pontos sistêmicos para melhoras de problemas
visuais;
10- Área associada à visão utilizada em distúrbios visuais que alterem a nitidez de imagens e em especial em seqüelas
de AVC ou patologias que afetem a mesma;
11- Área da linguagem utilizada para o tratamento de afazias motoras onde ocorre a dificuldade
de nomear pessoas e objetos levando em casos extremos a mudez, logo está área pode ser especialmente utilizada
em pacientes acometida por esclerose múltipla, seqüelas de AVC e TCE e casos de
demência e até mesmo no Alzheimer.
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