sábado, 12 de março de 2011


OMBRO CONGELADO
O objetivo deste artigo é realizar uma breve revisão da literatura sobre capsulite adesiva do ombro (CAO), buscando sua etiopatogenia e tratamentos propostos. A pesquisa teve a sua origem em um estudo de caso onde foi aplicado um protocolo alternativo com uso da terapia manual onde se observou resultados satisfatórios, porém faz-se necessário a realização de outros estudos com um maior número de indivíduos portadores de CAO para confirmar a eficácia deste método terapêutico e compará-lo a outros que existem.
Deve-se compreender que diversas patologias que acometem o ombro apresentam sintomatologia em comum como dor e limitação de movimento, nem por isso devemos considerá-la como moléstia única, ou agrupá-las sob o diagnóstico de Capsulite Adesiva do Ombro, pois diversas patologias que causam encurtamento de tecidos moles podem causar confusão com a verdadeira CAO, pois nesta há uma verdadeira contratura da cápsula responsável pela limitação de movimento (MORELLI e MORELLI, 1989). A síndrome clínica denominada Capsulite Adesiva do Ombro ou periartrite aderente ou ainda ombro congelado é caracterizada por dor e perda progressiva dos movimentos glenoumeral nas três posições fundamentais – elevação anterior, rotação interna e rotação externa, sem que haja alguma causa do tipo bloqueio mecânico que a explique, havendo perda progressiva tanto do movimento ativo quanto de movimento passivo (JOHNSON, 2000; CALLIET, 1979; MOREIRA e CARVALHO, 1996; SKARE, 1999; DAVID e CHATTOPADHYAY, 1999).
Devemos ressaltar a importância da sua complexidade, pois a articulação glenoumeral é a de maior amplitude de todas as articulações e a mais instável, formada por uma esfera e uma concavidade pouco profunda. A capacidade funcional do ombro não se restringe à função da articulação formada pela cintura escapular. Das sete articulações que compõem a cintura escapular, três têm características morfológicas de articulações verdadeiras: articulação glenoumeral, acramioclavicular e esternoclavicular. As outras quatro articulações são apenas denominadas fisiológicas: escapolo-torácica, supraumeral, escapulo-costal e costoesternal (KAPANDJI, 1990; SOUZA, 2001; CALLIET, 1979).
A capsulite adesiva do ombro é uma entidade clínica mal compreendida, tendo achados anatomopatológicos e radiológicos uniformes e quadro clínico característico, sendo este um problema comum na prática clínica. Contudo, o exame radiológico simples não mostra alterações, mas a artrografia é patognomônica e deve sempre ser usada para um diagnóstico preciso. Pois durante o exame há dificuldade de se injetar mais de 5 ml de contraste, quando normalmente não é difícil a injeção de 15 ml. A imagem mostrará uma obliteração que cruza o recesso axilar até a cabeça do úmero e às vezes apresentando ruptura por pressão do espaço subescapular (MORELLI e MORELLI, 1989).
É muito importante que se faça o diagnóstico diferencial das diversas entidades patológicas que acometem o ombro. A CAO deve ser, desde o início, diferenciada, pois se trata de uma entidade bem estabelecida, com quadro clínico, radiológico, anatomopatológico e com tratamento próprio (CIRIAX, 1975). Por ser pouco conhecida quanto à sua etiologia está sujeita a grande variação de abordagens terapêuticas (GOLDINHO et al, 1995).

sexta-feira, 11 de março de 2011


RPG (reeducação postural global)

São posturas ativas e consecutivas, isotônicas excêntricas dos músculos da estática, e com manutenção através dos músculos dinâmicos, sempre em decoapitação articular e progressivamente cada vez mais global. Partimos da conseqüência até a causa do problema, buscando reencontrar a boa morfologia do corpo.

POSTURA
A postura vem sendo estudada de longa data, e é reconhecida a prevalência de problemas posturais associados a condições dolorosas. Um conceito básico para a compreensão da dor em relação à má postura é o de que efeitos cumulativos de cargas mecânicas pequenas constantes ou repetidas durante um longo período de tempo podem dar origem a problemas assim como cargas mecânicas intensas e súbitas.
A boa postura é o estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesão ou deformidade progressiva independentemente da atitude (ereta, deitada, agachada, curvada) nas quais estas estruturas estão trabalhando ou repousando. Sob tais circunstâncias os músculos funcionam mais eficientemente e posições ideais são proporcionadas para os órgãos abdominais e torácicos. A má postura é uma relação defeituosa entre as várias partes do corpo que produz uma maior tensão sobre as estruturas de suporte e onde ocorre um equilíbrio menos eficiente do corpo sobre sua base de suporte. Resumindo, a postura pode ser considerada boa quando proporciona um bom equilíbrio do corpo sobre a base de suporte, com menor gasto energético e com os músculos e articulações em posição alinhada não oferecendo risco às estruturas corporais. No esporte a postura é importante, pois estando alterada, além de sobrecarregar estruturas também impede que os músculos trabalhem em posição ótima, sendo mais um fator de risco a lesões além de poder prejudicar o desempenho do atleta. Apesar disto ainda é exceção o atleta ou equipe que trabalham a postura como prevenção ou tratamento de lesões esportivas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

gostaria de divulgar que hoje, nossos distintos  deputados votaram contra a LEI FICHA LIMPA.
DÁ PRA ACREDITAR NISSO ?

terça-feira, 8 de março de 2011


ACUPUNTURA FEITA ATRAVES DO USO DO LASER.
Hoje, problemas como fobia de agulhas na acupuntura podem ser facilmente sanados pelo uso da acupuntura feita pelo lazeracupuntural, que é uma maneira de estimular os acupuntos com o uso da estimulação luminosa que em alguns lazeres não são visíveis, desta maneira o processo é totalmente indolor e livre de quaisquer contra indicação; tomando-se cuidado exclusivamente com os olhos que em hipótese alguma deve receber este tipo de estimulação.

segunda-feira, 7 de março de 2011

GUSTAVO OLIVEIRA FISIOTERAPIAMANUAL: Osteopatia, Acupuntura e RPG: 03/05/11

GUSTAVO OLIVEIRA FISIOTERAPIAMANUAL: Osteopatia, Acupuntura e RPG: 03/05/11
Fisioterapia do Trabalho Nessa última década temos acompanhado no mundo a um aumento substancial da incidência de doenças osteomusculares, que está intimamente ligada a informatização e aos novos processos industriais, levando as pessoas a permanecerem por longos períodos em posições estáticas frente aos postos de trabalho, desempenhando tarefas mecânicas e repetitivas que no decorrer do tempo ocasionam desconfortos físicos e por fim a fadiga física e mental. A rigidez articular e muscular fazem parte do cotidiano dos trabalhadores, contribuindo para o surgimento ou agravamento das lesões ocupacionais. As lesões ocupacionais são responsáveis por um grande número de afastamentos médicos do trabalho, tendo influencia direta na redução da capacidade laborativa dos trabalhadores. A prevenção de lesões osteomusculares e articulares é o fator diferencial para o sucesso das organizações, ambiente de trabalho adaptado ergonomicanente e trabalhadores saudáveis e preparados para as solicitações musculares diárias, refletirão beneficamente no desempenho das empresas e na qualidade de vida de seus trabalhadores. Entre as ferramentas utilizadas na procura desta melhoria de qualidade de vida, a Fisioterapia do Trabalho tem tomado lugar de destaque em vários segmentos industriais através de programas terapêuticos e preventivos que visam o tratamento e a prevenção dos distúrbios osteomusculares relacionados com o trabalho.

GUSTAVO OLIVEIRA FISIOTERAPIAMANUAL: Osteopatia, Acupuntura e RPG

GUSTAVO OLIVEIRA FISIOTERAPIAMANUAL: Osteopatia, Acupuntura e RPG

Como manter uma boa postura e controle postural

A postura vem sendo estudada de longa data, e é reconhecida a prevalência de problemas posturais associados a condições dolorosas. Um conceito básico para a compreensão da dor em relação à má postura é o de que efeitos cumulativos de cargas mecânicas pequenas constantes ou repetidas durante um longo período de tempo podem dar origem a problemas assim como cargas mecânicas intensas e súbitas.

A boa postura é o estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesão ou deformidade progressiva independentemente da atitude (ereta, deitada, agachada, curvada) nas quais estas estruturas estão trabalhando ou repousando. Sob tais circunstâncias os músculos funcionam mais eficientemente e posições ideais são proporcionadas para os órgãos abdominais e torácicos. A má postura é uma relação defeituosa entre as várias partes do corpo que produz uma maior tensão sobre as estruturas de suporte e onde ocorre um equilíbrio menos eficiente do corpo sobre sua base de suporte. Resumindo, a postura pode ser considerada boa quando proporciona um bom equilíbrio do corpo sobre a base de suporte, com menor gasto energético e com os músculos e articulações em posição alinhada não oferecendo risco às estruturas corporais. No esporte a postura é importante, pois estando alterada, além de sobrecarregar estruturas também impede que os músculos trabalhem em posição ótima, sendo mais um fator de risco a lesões além de poder prejudicar o desempenho do atleta. Apesar disto ainda é exceção o atleta ou equipe que trabalham a postura como prevenção ou tratamento de lesões esportivas.

Para a manutenção da projeção do centro de gravidade (CG) dentro da base de suporte o sistema nervoso central (SNC) lança mão de estratégias motoras, que são sinergias neuromusculares recrutadas conforme o deslocamento do CG. Estas estratégias são a estratégia do tornozelo, onde basicamente os movimentos realizados para manter o CG na base são realizados nesta articulação, estratégia do quadril, onde os movimentos são realizados nesta articulação a fim de mobilizar mais rapidamente o CG, e a estratégia do passo que consiste em alterar a base de apoio para manter o CG sobre ela. Movimentos com o joelho para a manutenção da postura também são observados. As estratégias de equilíbrio são usadas conforme o deslocamento do CG dentro da base, da idade, da experiência motora na tarefa executada, da estabilidade da superfície, da disponibilidade dos fatores envolvidos no Controle Postural. A estratégia que mantém melhor o alinhamento postural é a do tornozelo, sendo as outras usadas conforme for maior a dificuldade de se manter o CG na base.

GUSTAVO OLIVEIRA FISIOTERAPIAMANUAL: Osteopatia, Acupuntura e RPG

GUSTAVO OLIVEIRA FISIOTERAPIAMANUAL: Osteopatia, Acupuntura e RPG

CAPSULITE ADESIVA

A capsulite adesiva do ombro idiopática ou, como também é conhecido, ombro congelado é uma condição pouco entendida e caracterizada por dor e perda progressiva dos movimentos gleno-umeral nas três posições fundamentais – elevação anterior, rotação interna e rotação externa, sem que haja alguma causa do tipo bloqueio mecânico que a explique, havendo perda progressiva tanto do movimento ativo quanto de movimento passivo do ombro. Essa articulação é a de maior amplitude de todas e a mais instável, formada por uma esfera e uma concavidade pouco profunda e, por esse motivo, se encontra sujeita a um grande número de patologias que apresentam sintomatologia em comum como dor e limitação de movimento. O objetivo deste artigo é revisar os conhecimentos a respeito da Capsulite Adesiva do Ombro através de revisão da literatura corrente publicada em periódicos, livros textos, base de dados on line, acervos de Universidades Públicas e Privadas. A literatura aponta para o fato de que não há um consenso a respeito desta patologia no tocante a sua etiopatogenia e tratamentos propostos, sendo sujeita a grande variação de abordagens terapêuticas.

domingo, 6 de março de 2011

GUSTAVO OLIVEIRA FISIOTERAPIAMANUAL: Osteopatia, Acupuntura e RPG

GUSTAVO OLIVEIRA FISIOTERAPIAMANUAL: Osteopatia, Acupuntura e RPG

AROMOTERAPIA

““Segundo Hipócrates, pai da medicina, que foi um dos primeiros filósofos gregos a refletirem sobre as explicações naturais para a doença para ele a saúde era o estado natural do homem e a doença significava que a natureza” tinha saído dos trilhos “ e que a saúde se encontra na moderação e na harmonia, daí vem sua celebre frase ( mente sã corpo são).

Muito se fala sobre a medicina alternativa, entretanto, trataremos do assunto como terapia complementares, já que o termo "medicina" pode parecer apretensioso, ou mesmo a palavra "alternativa" pode ser confundida como um termo substitutivo. Não trataremos, pois, o assunto nem de um jeito nem do outro, mas sim como a arte e a ciência do uso de óleos essenciais de plantas em tratamentos auxiliares para a mente, emoções e do corpo buscando assim à volta a um estado natural de equilíbrio.

Não é só o princípio ativo das plantas, que age sobre o indivíduo, mas também os efeitos que o aroma causa no ser humano, sendo determinado pela própria pessoa, ou seja, Sua olfação é que determina se um cheiro será bom ou ruim para ele. Pois o tratamento inicia-se pelo prazer que determinado fragrância lhe causa.

Ao inalar um óleo essencial, este ativa três tipos de memória olfativa - pessoal cultural (territorial) e genética. Este aroma vai diretamente para o cérebro, ativando também glândulas do sistema endócrino, que induzirá a produzir alguns hormônios, como a adrenalina e endorfinas gerando com isso um equilíbrio fisiológico e emocional. Neste tipo de terapia usam-se óleos essenciais, óleos aromáticos, incensos e perfumes em massagens como também em inalações.

Logo, podemos concluir, que o fisioterapeuta que realiza uma abordagem direta sobre o corpo humano, através de diversas técnicas manipulativas e de massagens pode fazer uso da aromoterapia para potencializar seu tratamento.